terça-feira, 7 de julho de 2009

Descaso com a Vida! Gestante Perde sua Filha Depois de ser HUMILHADA e ter Atendimento MÉDICO NEGADO no H. Municipal Miguel Couto!

A exatamente a UM MÊS, a classe MÉDICA, articulava para fechar a CASA DE PARTO DE REALENGO, alegando falsas informações que a unidade não oferecia segurança, Profissionais qualificados e condições de Funcionamento. Mas o que vemos estampados nos Principais Jornais do País, é a forma desumana como as Gestantes do Rio de Janeiro são tratadas!

Preste Bastante Atenção Nessa Matéria do RJ TV On Line, pois a Próxima Vítima do Descaso com a Vida Pode ser Alguém que Você Ama!

Grávida perde bebê depois de ter atendimento negado em hospital
Médico Obstetra do hospital Municipal Miguel Couto na Zona Sul do Rio de Janeiro escreve no braço da paciente o nome da maternidade onde ela deveria ser atendida.


A repórter Sandra Moreyra da Rede Globo, acompanhou sábado dia 4 de julho, no Rio de Janeiro, mais um triste caso registrado em um hospital público do Município do Rio de Janeiro.


Maternidade Fernando Magalhães, 476 / 460.

A mensagem escrita à caneta no braço de uma mulher grávida pode ser bem mais do que um lembrete e marcar descaso no atendimento médico no Rio de Janeiro.

Na última quinta-feira (2), três grávidas buscaram atendimento em um hospital na Zona Sul do Rio. Elas teriam sido orientadas por um médico a procurar outro hospital, a Maternidade Fernando Magalhães, que fica do outro lado da cidade.


Segundo uma das grávidas, foi o próprio médico que escreveu a mensagem no braço dela, com o nome da maternidade e o número dos ônibus para chegar no local.

Era tarde demais para Manoela Costa, de 29 anos. Quando ela chegou à maternidade, teve que fazer uma cesariana de emergência. O bebê estava morto.

Continua na UTI da maternidade Fernando Magalhães a jovem que perdeu o bebê depois de ter sido orientada e HUMILHADA pelo MÉDICO OBSTETRA do Hospital Miguel Couto a ir de ônibus para outro hospital.

Nesta segunda, a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores fez uma vistoria na unidade. Uma vistoria nesta segunda no Hospital Miguel Couto apontou a falta de profissionais. Para o funcionamento da maternidade, seriam necessários mais 6 Enfermeiros e 18 técnicos de Enfermagem, segundo a Comissão de Saúde da Câmara Municipal.

11 dos 43 leitos foram interditados por causa de obras. A comissão denunciou a falta de um esquema para transferência das pacientes grávidas para outros hospitais. “Não se deve fechar uma enfermaria sem que haja antes um estudo, um plano de contingência para se transferir gestantes que fizeram inclusive o pré-natal na unidade para outras maternidades”, disse o presidente da comissão de Saúde, Carlos Eduardo (PSB). A comissão de vereadores vai enviar um relatório para o Ministério Público.

Policiais também foram ao hospital e recolheram o prontuário médico da paciente para uma investigação da Delegacia do Leblon.

O Conselho Regional de Medicina do Rio abriu uma sindicância. “A nossa lei prevê cinco penalidades para os médicos que vão desde a advertência confidencial até a cassação do registro profissional referendada pelo Conselho Federal de Medicina”, disse o presidente do Cremerj, Luis Fernando Moraes.

O médico que não teria prestado atendimento para três mulheres grávidas foi afastado pela Secretaria Municipal de Saúde. “Absolutamente nada no sistema pode justificar uma medida onde o médico escreve no braço e encaminha uma paciência por ônibus”, disse o secretário municipal de Saúde, Hans Domann.

Manoela Costa, que perdeu a filha após a demora no atendimento, continua internada na UTI da maternidade Fernando Magalhães. Ela está com anemia, porque perdeu muito sangue. Uma foto mostra o braço de Manuela rabiscado com o nome da maternidade e o número das linhas de ônibus 476 e 460. O médico do Miguel Couto teria feito as anotações, quando ela procurou atendimento no hospital.

As outras duas mulheres acompanharam Manuela neste sofrimento conseguiram ter seus bebês no hospital Fernando Magalhães . Uma delas mora na Rocinha, é a Maria José, que já está em casa, com o filho Yago. “Eu peguei o 476 que ele idnicou, colocou no meu braço para pegar. Desci no Campo de São Cristóvão e fui para a maternidade Fernando Magalhães a pé. O meu medo era muito grande, porque eu já estava sentindo dor, e nervosa, ao mesmo tempo com medo de ele nascer no meio da rua. A gente sente muito pela Manuela, que não teve a mesma sorte que a gente”, disse a dona de casa, Maria José Freitas.

A secretaria municipal de saúde informou que a partir de amanhã todos os leitos estarão disponíveis na maternidade do Miguel Couto. Disse também que há um plano para transferir grávidas quando não há vagas, e que o que aconteceu foi um erro individual, e não faltam profissionais na unidade. A sindicância aberta para apurar o caso deve terminar até o fim da semana. O sindicato dos médicos divulgou uma nota informando que ainda não é certo que foi um médico quem orientou as grávidas a pegarem um ônibus, e que também está apurando os fatos.

Essa é a Marca Registrada do Atendimento Desumano que as Gestantes recebem nos hospitais na maioria das vezes, como revelar a Matéria do Jornal O Globo de 06 de julho de 2009, um Drama que se repete a 3 anos.

Agora eu lhe faço uma pergunta.

Porque será que o Órgão Fiscalizador da Prefeitura do Rio de Janeiro (que é o mesmo que fechou a CASA DE PARTO DE REALENGO) não Interdita essa Unidade Também?

Em entre vista o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio, afirmou o descaso relatando a bagunça, Falta de Higiene, de Profissionais de Saúde e o Descaso com o Cidadão!

Então eu volto a perguntar. Porque será que o Órgão Fiscalizador da Prefeitura do Rio de Janeiro, é o mesmo que fechou a CASA DE PARTO DE REALENGO, não Interdita essa Unidade Também?

Será porquer esse atendimento oferecido ao CIDADÃO CARIOCA é o correto? Esse foi o MODELO Defendido durante o Questionamento sobre o funcionamento da CASA DE PARTO!

Será que Tratar as Gestantes de Forma Humanizada, Respeitando o Ser Humano em Todo o Seu Ciclo Vital é o Errado?

Ou será que Ser um Profissional Qualificado Técnica/Cientificamente, para Realizar um Parto e atender um CIDADÃO, é aquele que comete BARBÁRIAS, HUMILHA O CIDADÃO e INTERROMPE UMA VIDA, destruindo toda uma Família?

Cade o CHOQUE DE ORDEM em favor da Vida e da Dignidade Humana!

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio, determinou o afastamento do MÉDICO OBSTETRA, por ser um Especialista em GESTAÇÃO, O MESMO ciente do Risco Eminente de Morte Para a Gestante e o BEBÊ, se negou em atendelas e em solicitar uma UTI MÓVEL DO SAMU, a fim de providência a Transferância desta gestante, o que é obrigatório nesse caso.

O CREMERJ se pronunciou e disse que está apurando o FATO, e que tomará providências. Será que mais uma Vez o Coorperativismo irá prevalecer sobre o maior bem que nós temos que é a VIDA?

O mínimo que nós CIDADÃOS esperamos da Secretaria Municipal de Saúde e do CREMERJ é a divulgação do Nome desse Profissional que usa o seu Título de Doutor para Humilhar e Destruir Famílias. Lembre-se Senhores ele cometeu um Crime de Omissão de Socorro dentro de uma Unidade Hospitalar de Emergência, sua atitude Resultou em MORTE e em um Trauma que Jamais será Superado por essa Mãe e por toda a sua Família.

Um CRIME PREMEDITADO, com Requinte de Clueldade, por ser Especialista no Assunto ele tinha ciência dos Riscos, da Dor que a Mãe estava sentindo e do Sofrimento Fetal, mas mesmo assim não foi a Primeira vez que ele fez isso. Será a certeza da IMPUNIDADE?

Por isto, nós Profissionais de Enfermagem que Defendemos o Ser Humano em Todo o Seu Ciclo Vital pedimos rigor nessa investigação. É por isto que Defendemos a Ampliação das Casas de Parto e o Direito a Informação e de Escolha de como a Mãe que Dar a Luz de Forma Humanizada ou Continuar Sendo Humilhada por Esses Profissionais nos Hospitais Públicos.
Marcelo Lemos
Em Defesa da Vida!